17 de dezembro de 2015

Vamos patinar?


           Me lembro muito bem quando ganhei da minha avó os meus primeiros patins, aos 5 anos de idade mais ou menos, entre 1995 e 1996, época em que vivíamos uma grande febre dos patins no Brasil. Se via muita gente andando por aí com quatro rodas nos pés.
            Eu e minha irmã ganhamos os patins mais diferentes das nossas amigas. Ninguém que a gente conhecia tinha igual. Enquanto todas tinham com tirinhas de ajustar e de varias cores, o nosso era de cadarço também e era todo cinza escuro, quase preto, com cadarços, rodinhas e a botinha de dentro roxos. É claro que quisemos testar logo que abrimos as caixas, mas minha avó morava em uma rua muito ingrime, que era praticamente uma ladeira. Já podem imaginar o trabalhão que demos pra ela e minha mãe, que foram nos "pagiar" para garantir que não esborrachemos com a cara no chão ou sair rolando pela rua. Neste dia eu fiquei cheia de bolhas na parte do calcanhar, tornozelo e na canela pois sempre tive o pé magro e a botinha esfolava a minha pele. Foi quando minha avó decidiu me dar uma meia dela bem comprida e mais grossa pra acabar com o problema e depois não parei mais. Eu dava curvas e andava muito bem! (pelo menos eu achava).
Nessa foto de um vídeo dá pra ver um pouco dos meus patins da época, e a meia "linda" que minha avó me deu, que virou a minha meia oficial de andar de patins,
Eu emprestando os meus patins para minha prima Mariana.
            Como eu era uma criança, meus pés cresceram e os patins não serviram mais, mas nem tudo estava acabado. Tinham os patins da minha irmã, que é mais velha, e que passou os dela para mim. Mas não teve jeito, e teve um dia que estes também não serviram mais.


Aqui dando a voltinha para parar, mas que para mim era uma manobra super radical, hahaha!

               Fui patinar novamente alguns anos depois no gelo, quando uma empresa itinerante veio para o shopping da cidade, em meados dos anos 2000. 
            Em 2013 veio outra empresa itinerante, só que com gelo artificial (de polipropileno -plástico), e eu criei coragem e fui patinar duas vezes por lá, enquanto o restante das pessoas eram todas crianças. Foi uma delícia! relembrei os velhos tempos, e surgiu ainda mais forte a vontade de voltar a patinar. Foi pensando nisso, que decidi planejar ($) e realizei mais um desejo de muito tempo: comprei os meus patins!
              Pesquisei bastante para comprar e decidi escrever aqui o que aprendi, para quem está querendo muito os seus patins e não sabe por onde começar.

Como começar?

                Primeiro, você precisa descobrir a finalidade da patinação no seu dia a dia. Se você quer patinar somente por fazer uma atividade física e se divertir, e começar em ciclovias, pistas apropriadas e asfalto, assim como eu, recomendo os patins do tipo Fitness/Passseio. Eles são ótimos para recreação, e para condicionamento físico. Além de serem mais baratos que os profissionais, são os que os patinadores mais recomendam para aprender e  além de tudo possuem freios em um dos pés (isso é essencial no começo!) e que depois podem ser retirados. 

Numeração

          Sei que hoje em dia muita gente prefere fazer compras pela internet, inclusive eu, mas recomendo que para os patins, seja melhor experimentá-los em uma loja física, para sentir o peso, e como calçam nos pés. Pois está cheio de gente por aí na internet dizendo para comprar 2 números a mais do que o seu habitual, o que não é verdade. Escolha os que tenham o mesmo numero dos seus pés. Eles precisam ter suporte adequado, fixação segura, bota confortável e rodas e rolamentos que deem uma velocidade ao patinador. Comprando pela internet pode ser que não fique satisfeito.

Rolamentos


                Existe uma classificação para os rolamentos que determinam a velocidade que você pode alcançar. Essa classificação se chama Annular Bearing Engineerring Committee, (Comitê de Engenharia de Rolamentos Anulares), mais conhecida como "Abec". Em patins, os números variam de 1 a 9, sendo que em ordem crescente determina a precisão do rolamento. Para entenderem melhor, iniciantes geralmente usam abec entre 3 e 5, e profissionais e pessoas com mais prática, usam abec entre 7 e 9.

Que marca escolher?

               Outra coisa importante na hora de escolher seus patins, é a marca. Existem marcas nacionais e importadas. Pense sempre na manutenção, no caso de trocar o abec, ou as rodinhas, ou qualquer outra parte dos seus patins depois de um bom tempo de uso. Se é uma marca conhecida e que possui equipamentos de manutenção, e de fácil acesso, melhor. Fuja dos patins de plástico que vendem em supermercados e etc, além de serem fracos, podem te dar depois muita "dor de cabeça" e algumas bolhas nos pés. Mesmo se for para crianças, compre já os de marca conceituada e que tenham qualidade e resistência.
               Sem mais delongas, essas foram as informações essenciais que eu tive antes de comprar os meus. Escolhi comprar os da marca Traxart, na cor preto e cinza, abec-5. Comprei em uma loja do centro da minha cidade, e foi muito bom poder experimentar e sentir eles nos pés. Foi decisivo na minha escolha. 


Ah! Não se esqueçam dos equipamentos de proteção, como joelheira, cotoveleira, munhequeira e capacete. Para quem está começando é necessário usá-los para ficar mais seguro e evitar qualquer tipo de escoriações ou algo mais grave.

           Querem saber mais sobre patins e sobre os que eu comprei? Me escreva aqui nos comentários

6 de dezembro de 2015

O dia em que eu falei com Laura Pausini



Não é segredo pra ninguém que segue o blog o quanto eu gosto e admiro Laura Pausini. E hoje vou contar como foi que a vi de pertinho e ainda troquei algumas palavras com ela. Senta que lá vem história....
Era janeiro de 2012, quando Laura fez três apresentações no citibank hall, antigo credicard hall, em São Paulo. Como eu ainda não trabalhava na época, decidi fazer um trabalho freelancer em dezembro de 2011 para conseguir o dinheiro do transporte e hotel, já que o ingresso meu pai tinha me dado de presente. Comprei pela primeira vez ingresso na área vip e fiquei na quarta fileira depois do palco. Muito perto! Foi uma experiencia única e agora quero só estar lá perto, porque eu mereço (hehe).
Na época também eu fazia parte do fã- clube oficial e pude participar das passagens de som que acontecem antes do show.
Os três shows de 2012 aconteceram em um sábado, domingo e segunda-feira. Quando tem show no Brasil, grande parte dos fãs participam de todos os dias. Como eu ia ficar até segunda-feira e tinha comprado o ingresso do sábado, decidi ir também de ultima hora (uns dias antes) no show de domingo e comprei um dos últimos disponíveis e mais baratos, na plateia superior. Eu não tinha mais dinheiro pra ficar mais perto, mas pelo menos não deixei de curtir o show mais uma vez.
Esses três dias em São Paulo foram tão surreais pra mim que se eu for contar tudo, eu teria que escrever em uns três posts (foram muitas emoções).
No domingo estava grande parte dos fãs já se preparando para participar da passagem de som e ainda estávamos no hotel, quando descobrimos que a Laura estava no shopping ao lado do nosso hotel. E lá fomos nós, claro. Não podíamos perder a oportunidade de estar mais perto dela. Chegamos lá e já tinham alguns fãs do lado de fora de uma loja onde Laura estava. Ela estava acompanhada da assessora, de um amigo e do segurança. Nós todos estávamos disfarçando não querendo incomodá-la e a seguimos pelo shopping. Gente, imagina a cena! Enquanto andávamos, em um momento olhei pra trás e vi uma legião de fãs imensa! Meu Deus, a impressão que dava é que eu e quem mais estava à frente estava liderando aquele pessoal todo! (hahaha). E como não gosto de confusão, afastei um pouco daquele grupo imenso. Por onde passávamos, todos olhavam pra gente e viam a Laura e comentavam "olha, a Laura Pauisini!", e todos os fãs que apareciam pelo caminho se juntavam ao grupo. Mas também né, ela foi dar o seu passeio justo no shopping que estava lotado de fãs!. Nesse momento, Laura entrou em outra loja que ficava em frente a uma escada rolante e ficamos ali do lado, enquanto uns ficaram em frente à loja. Quando Laura saiu da loja, todos queriam conversar com ela, bater uma foto, ou algo do tipo. E eu, em um momento de impulso, fui pra perto da escada rolante, quando ela decidiu subir e estava ali do meu lado! Eu gaguejei e não sabia o que falar (hahaha), e o tempo passando e ela subindo e subindo, até que consegui falar qualquer coisa, e saiu: "Você vai poder nos atender amanhã? (Segunda-feira)", e ela me respondeu dizendo que tinha que ir no cabeleireiro e ver a Hebe e que portanto não poderia nos atender. Eu tremia! Por que eu não disse algo mais interessante? Mas não, foi o que o nervosismo deixou falar. Ainda bem que uma fã (Eliane) tirou algumas fotos desse momento (como podem ver na montagem acima), que mesmo desengonçado se tornou "incancellabille"e vai estar eternamente guardado nas minhas lembranças e na fotografia. Mas lembrando que ela queria um momento de privacidade e não nos atendeu ali, mas foi super simpática e na hora de ir embora ainda mandou beijos, mesmo alguns fãs terem "enlouquecido" e tentado tocar nela e etc. Enquanto isso, tentamos ir embora o mais rápido possível para assistir a passagem de som que ia acontecer naquele instante. Depois do show de domingo, ainda conheci o pai da Laura e grande parte da banda, e na segunda-feira consegui meu sonhado autógrafo.

Momento que consegui meu autógrafo. Estava um congestionamento do cão em frente ao hotel.No momento em que eu estava indo embora,  Laura pediu que abrissem a porta do carro pra ela autografar os Cds dos fãs que estavam ali. E eu aproveitei a oportunidade né? 
Feliz da vida com meu autógrafo a caminho da rodoviária.   
Vai entender essas coisas de fãs...penso que essa vontade de estar perto da pessoa de quem admiramos seja uma forma de agradecimento pelas emoções que ela nos proporciona e deixa a nossa vida mais leve pela arte. Mas temos que lembrar em ter respeito por elas e agir com tranquilidade, pois afinal, nenhum artista gosta de euforia e histeria, pois são como nós. Então, por favor, galera, manerem e sejam educados!

E você? Já teve um momento "tietagem" com alguém? me conte aqui nos comentários!